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Iniciativa - mais informação
parceiro responsável pela parceriaAGRESTA - Associação de Agricultores do Minho
Designação da parceriaFlorestação de Terras Agrícolas com Mais Silvicultura, Inovação e Valor (FTA+siv)
Iniciativa a desenvolverCriar, instalar e aferir um Modelo Operacional (ajustável) e uma Plataforma e Cadeia de Cooperação, que tragam Mais Silvicultura, Pastorícia, Inovação e Valor (+spiv) às Matas e Produtos da Florestação de Terras Agrícolas, como meios de dinamizar a sua gestão económica e aportes ao ecossistema.
Parceiros
Prioridade TemáticaMelhoria da gestão dos sistemas agroflorestrais
Domínios
NUTS IContinente
Identificação do problema ou oportunidadeFaltam meios técnicos operacionais, modelos interactivos, e mesmo, informações práticas (fundados em casos concretos que o evidenciem) para apoiarem os proprietários e produtores com povoamentos instalados por Florestação de Terras Agrícolas (FTA) e não só, na gestão económica destes e dos seus ecossistemas, carente de se tornar mais eficaz, valorizadora e sustentável.
Este problema agrava-se na fase do fim das ajudas à manutenção, tendendo a vulgarizar a desistência da sua boa condução silvícola (quando não o corte final), até porque a indústria não parece ter interesse, nem remunerar melhor, as suas produções, só disponíveis a longo prazo. E isto ocorre, precisamente, quando uma gestão ativa ou uma intervenção de beneficiação permitiriam começar a tornar visíveis os primeiros rendimentos desses investimentos e começar a confirmar a justeza da opção pela FTA.
Sem novos meios directamente aos dispor destes Proprietários e Produtores florestais com FTA, que consigam trazer à “Florestação de Terras Agrícolas - Mais Silvicultura, Pastorícia, Inovação e Valor”, será enorme o risco de prosseguirem aquelas tendências e, assim, se perder parte expressiva de todo o investimento produtivo em povoamentos e madeira de qualidade nas últimas décadas. É que a Florestação das Terras Agrícolas (FTA), representa 59% de todo o investimento florestal apoiado desde 1992, e cobriu mais de 220 mil hectares, no Continente.
Mas esta é também uma oportunidade com potencial. É que os povoamentos de espécies com potencial para lenho de qualidade, mesmo que sejam ainda minoritários em área (com 12% da nossa floresta), conjugados com os sobreirais/montado e com a silvopastorícia e outros usos, constituem precisamente o embrião do que poderá ser a “proto-fileira das folhosas e resinosas de ciclo longo/médio”, a fileira que tem maior potencial de crescimento em área e valor em Portugal.
E este é também o principal meio para, de forma sustentada e integradora, inverter a expansão do abandono e dos matos e incultos, que alimenta a “praga” anual dos incêndios rurais, cada vez mais agravados pelas alterações climáticas.
Objetivos visados A Iniciativa “Florestação de Terras Agrícolas com Mais Silvicultura, Pastorícia, Inovação e Valor (FTA+spiv)” visa resolver os problemas concretos que se colocam aos Produtores com Povoamentos FTA montando um corpo integrado de meios que instalarão novas práticas e processos nos produtores parceiros (e acessíveis a todos os interessados), lançando uma nova oferta integrada de produtos baseados nos ecossistemas associados, contribuindo para a sua “gestão económica eficiente” daqueles povoamentos e para a “manutenção da biodiversidade doméstica e selvagem e com a conservação do solo e da água”. Para isso são seus objectivos concretos:
a) Construir um Modelo Operacional de suporte à Gestão Florestal Ativa e sua monitorização, em aplicação informática interativa, ajustável às diversas tipologias e zonas, a aplicar pelos Produtores FTA, dirigido à optimização da sua gestão económica eficiente, da manutenção da biodiversidade e da conservação do solo e da água, i.e. o Modelo FTA+spiv;
b) Aferir o Modelo FTA+spiv e instalar um processo de aferição continuada num conjunto ou “Rede de Matas Privadas +spiv” e de parcelas-piloto (com as entidades I&D), que afinem e confirmem o modelo e seus indicadores, baseado nos dados económicos e produtivos reais dos produtores;
c) Criar e instalar uma nova forma de organização – a Cadeia de Cooperação, Inovação e Valorização FTA +spiv assente numa Plataforma interactiva própria (baseada nos meios do parceiros), eixo de acesso ao Modelo, e da sua difusão e acesso aos mercados, etc.
d) Criar meios de quantificação e valoração económica das Existências, produtos Usos e Serviços do Ecossistema, gerados nos povoamentos FTA +spiv, bem como de avaliação de riscos;
e) Dar forma e valor comercial, dimensão organizada e meios de colocação no mercado a um conjunto de Produtos, Externalidades e Usos de valor florestal e ambiental, dos povoamentos FTA, operacionalizando os meios da sua colocação nos nichos do mercado voluntário e não só;
Com apoios contidos, e para majorar as condições de operacionalidade e sucesso do novo modelo e seus meios, optou-se por limitar o projeto aos povoamentos por Florestação de Terras Agrícolas.
Tipologia de resultados a atingir e potenciais beneficiáriosOs Resultados esperados com esta Iniciativa são, no domínio operacional:
1. Um Modelo Operacional +spiv, aferido, ajustável aos diversos tipos de zonas e espécies de povoamentos FTA, que permitirá aos Produtores destes um suporte direto e permanente à sua Gestão Florestal Ativa, com meios diretos de monitorização de valoração contínua, integrando aplicação(ões) expressamente dirigidas à “gestão económica eficiente, a manutenção da biodiversidade e da conservação do solo e da água”;
2. Uma Plataforma informática interativa FTA+spiv, base da Cadeia +spiv, que será o meio de acesso e operação principal do Modelo FTA+spiv, e meio de agregação de produções e serviços que interessam à FTA, com acesso às Contas de Cultura Florestal e de Valoração de Externalidades (PEUs) a desenvolver, sendo também meio de interação e difusão destes novos instrumentos e de acesso aos dados, produções e serviços FTA;
3. Uma rede organizada - a Cadeia Cooperação, Inovação e Valorização +spiv -, que difundirá os novos meios e técnicas gestão florestal ativo do Sistema +spiv, adoptando um processo sistemático de interação e progressivo aperfeiçoamento e introdução de inovações no Modelo FTA+spiv e de expansão da Rede de Matas Privadas +spiv.
4. Um sistema operacional de agregação de produções e serviços FTA, que instalará e passará a praticar uma directa aproximação ao mercado por parte dos produtores, bem como, uma resposta mais direta a procuras dirigidas, às quais se irá responder com produtos, serviços e operações comuns, preparando caminho para uma futuro agrupamento de produtores.
No domínio produtivo os Resultados esperados com esta Iniciativa são:
5. A instalação de novas práticas na gestão florestal ativa e continuada de Povoamentos FTA, com aplicação e monitorização através do Modelo +spiv, numa alargada amostra de matas de produtores, superior à dezena, já confirmados nas zonas do Planalto, da Terra Quente e do Alto Minho, com matas de referência nessas zonas (Romeu, Brejoeira, etc), procurando ter pelo menos dois casos por área PROF com parceiros cooperantes (a alargar com a preparação da candidatura, a diversas outras zonas do Norte e Centro), donde resultarão significativos acréscimos de volume e valor das produções e da diversificação dos seus produtos e serviços;
6. A instalação de um grupo de parcelas-piloto, escolhidas como referência para os povoamentos FTA e a sua monitorização continuada, aferidoras dos dados de referência do modelo;
7. Resultado produtivo direto será o quantificado acréscimo de valor das produções e da e/ou da capacidade produtiva dos povoamentos FTA integrantes da Iniciativa FTA+spiv, em resultado da sua gestão ativa e das operações de beneficiação e que estes entendam empreender;
8. Um corpo de novos Produtos e Serviços e de Usos e Externalidades/Serviços do Ecossistema dos povoamentos FTA, (plantas e frutos silvestres, árvores tituladas, caça fotográfica, etc) devidamente montados e geridos para colocação no mercado comercial ou voluntário.
E, além destes, diversos outros resultados que só a ultimação do projeto a candidatar irá determinar.

Os primeiros Beneficiários desta Iniciativa são os Produtores, parceiros FTA+spiv, com povoamentos por Florestação de Terras Agrícolas, de mais de uma dezena (mas a crescer), bem como todos os outros produtores FTA, a quem se oferecerá uma panóplia de informação prática e útil para a sua exploração, além de casos demonstradores de como actuar. São mais de 10 mil, em termos gerais, para um total de 18,3 mil projectos FTA ( R2080; R 2328, Ruris, cf IFAP), dos quais 5,6 mil com povoamentos de Sobreiro e Azinheira (138 mil ha) e 12,7 mil de outras espécies (85 mil ha). Deste universo a Iniciativa irá procurar intervir diretamente em 5 a 10%, através dos parceiros e das ações de interação a promover e da internet.
São também beneficiários dos projeto os prestadores de serviços e operações
- As empresas de serviços técnicos e operações florestais que aderirem à Cadeia +spiv e suas ações;
- As entidades I&D e do Ensino Superior que incorporarão muita informação hoje não disponível;
- As Industrias da Madeira, que passarão a saber mais das produções tendo-as mais agregadas.
InterlocutorAGRESTA - Associação dos Agricultores do Minho (Presidente da Direcção - Américo Temporão Reis)
MoradaUrbanização Quinta da Oliveira, Edifício S. Julião, bloco 2 R/C - Mazedo
LocalidadeMonção
Código postal4950 - 425
Telefone251651347
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