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parceiro responsável pela parceriaISA - Instituto Superior de Agronomia
Designação da parceriaTomatInov - Inovação de Produto e de Processo no Tomate de Estufa
Iniciativa a desenvolverO Grupo Operacional TomatInov produz e transfere conhecimento para a aumentar a eficiência do uso dos fatores e melhorar o sabor do tomate fresco, a principal cultura protegida em Portugal.
Parceiros
Prioridade TemáticaMelhoria da integração nos mercados
Domínios
NUTS IContinente
Identificação do problema ou oportunidadeO tomate é o principal fruto hortícola com grande penetração de consumo na população portuguesa e europeia, nos diferentes segmentos etários, de rendimento e de estilos de vida. Não obstante da popularidade, é comum ouvir-se queixas do consumidor em relação ao sabor do tomate existente no mercado. Há anos que persiste a perceção de que o sabor do tomate tem vindo a diminuir. Tal situação deve-se, em parte, à enfase dos programas de melhoramento centrados em características valorizadas pelos agentes a montante da cadeia de abastecimento - produtores, operadores logísticos, distribuição - como resistência a stresses bióticos e abióticos e frutos com coloração uniforme, boa aparência, firmeza e longo shelf-life, em detrimento da melhoria da qualidade sensorial do sabor. Por outro lado, o facto de o tomate ser usualmente colhido numa fase de maturação precoce, para melhor resistir ao manuseamento pós-colheita, ao transporte e chegar às prateleiras em condições ideais de consumo, faz com que nem sempre se consiga obter a intensidade de sabor e aroma mais apreciada pelos consumidores, como seria de esperar num tomate colhido num estado mais avançado de maturação.
As principais cadeias de distribuição nacionais e europeias (e.g., Marks & Spencer) têm programas de desenvolvimento de produto focadas na melhoria do sabor do tomate fresco.
O tomate fresco é principalmente produzido em estufas (87,2%). A tecnologia de produção em estufas foi objeto de recente intensificação tecnológica, com destaque nas regiões mais competitivas como o Oeste e Alentejo litoral. A renovação do parque tecnológico das culturas protegidas na região Oeste na sequência das intempéries de dezembro de 2009 foi um dos motores da mudança. No entanto, os elevados investimentos requerem proficiência técnica que permita o uso eficiente dos recursos e retorno do investimento. O total aproveitamento dos sistemas de cultura protegida sem solo requer a endogeneização do conhecimento e adequada transferência para a produção. Os agentes reconhecem que as possibilidades tecnológicas não estão a ser exploradas plenamente por falta de investigação de translação adequada, o que é indispensável para aumentar o retorno do capital investido em infraestruturas e equipamentos.
Este projeto visa melhorar a eficiência de utilização dos recursos, sobretudo da água e dos fertilizantes, e em simultâneo melhorar a produtividade e qualidade do tomate fresco, contribuindo para o posicionamento nacional no contexto europeu como um território de excelência para a produção de tomate fresco com qualidade sensorial consistente.
Objetivos visados O grupo operacional TomateInov visa melhorar a eficiência de utilização dos recursos, nomeadamente da água e dos fertilizantes, e simultaneamente melhorar a produtividade e qualidade do tomate fresco, contribuindo para o posicionamento da região do Oeste no contexto europeu como um território de excelência para a produção de tomate fresco de época, sem resíduos, de qualidade sensorial consistente.

Os objetivos gerais do grupo operacional:
1. Transferir conhecimento sobre a cultura protegida do tomate, nomeadamente nos sistemas de cultura sem solo, fomentar a inovação no setor e permitir maior geração de valor ao longo da cadeia de abastecimento;
2. Reforçar a competitividade e a sustentabilidade da fileira da horticultura protegida, através da melhoria da eficiência do uso da água, dos fertilizantes e do retorno do capital fixo investido nas estufas e sistemas de produção e controlo;

São objetivos específicos deste grupo operacional:
1. Melhorar a perceção do sabor do tomate do Oeste, aumentando o teor em sólidos solúveis para um valor médio de 6%;
2. Produzir os coeficientes técnicos para apoiar as decisões de gestão sobre climatização de estufas;
3. Aumentar a produtividade do tomate em estufa em 50%;
4. Aumentar a eficiência de uso da água em 20% e apoiar a transição para sistemas de cultura sem solo com recirculação de solução nutritiva;
5. Aumentar a eficiência do uso do azoto em 30%;
6. Desenvolvimento de gamas tomate premium nas tipologias de tomate redondo e de tomate-cacho;
7. Criar a perceção nos mercados nacional e europeus do Oeste como um território de excelência para a produção de tomate fresco.
Tipologia de resultados a atingir e potenciais beneficiáriosO principal resultado desta iniciativa será o desenvolvimento de recomendações com base científica para capacitar a horticultura do Oeste para a utilização plena da tecnologia dos sistemas de cultura protegida, melhorar a eficiência de utilização dos recursos, nomeadamente da água e dos fertilizantes, e simultaneamente melhorar a produtividade e qualidade do tomate fresco, de forma a abastecer o mercado nacional e de exportação ao longo do ano. Este resultado terá um impacto imediato nos níveis de emprego estável nas centrais, na redução do impacto dos custos fixos na unidade de produto e na satisfação dos consumidores, enquanto cria a perceção nos mercados nacional e europeus do Oeste como um território de excelência para a produção de tomate fresco. O suporte à competitividade da fileira resultará de:
1. Fact sheets relativas aos coeficientes técnicos sobre os efeitos do condicionamento ambiental (climatização de estufas) na rendibilidade da cultura em função dos períodos de produção e custos associados;
2. Protocolos de fertirrega e de gestão de fertilizantes com vista ao aumento da produtividade e qualidade do tomate produzido em estufa em função das cultivares;
3. Protocolos de composição de substratos com vista ao aumento da produtividade e qualidade do tomate produzido em sistemas de cultura sem solo em função das cultivares;
4. Fact sheets focalizadas na eficiência de uso dos recursos, proteção do ambiente e sustentabilidade da agricultura - recuperação da água de drenagem;
5. Segmentação do tomate para expansão do mercado (gamas tomate premium nas tipologias de tomate redondo e de tomate-cacho):
5.1. Apresentação de tomate no mercado com base em segmentos de sabor;
5.2. Alternativas tecnológicas de produção e pós-colheita por forma a melhorar a gestão do período de comercialização.

Potenciais beneficiários:
1. Organizações de produtores, agricultores e operadores da cultura de tomate;
2. Consumidores de tomate em Portugal e no estrangeiro;
3. A economia regional e nacional, através das externalidades positivas resultantes do impacto do projeto.
InterlocutorDomingos Paulo Ferreira de Almeida
MoradaInstituto Superior de Agronomia - Tapada da Ajuda
LocalidadeLisboa
Código postal1349 - 017
Telefone213653100
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