Iniciativas Iniciativas Procura de parceiros
 

Iniciativa - mais informação
parceiro responsável pela parceriaUTAD - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Designação da parceriaREGEPINE - Modelos de condução da regeneração natural em pinhal de pinheiro bravo nas regiões norte e centro interiores de Portugal
Iniciativa a desenvolverDefinição de modelos de silvicultura para condução da regeneração natural em pinheiro bravo
Parceiros
Prioridade TemáticaMelhoria da gestão dos sistemas agroflorestrais
Domínios
NUTS IContinente
Identificação do problema ou oportunidadeA redução da área de pinhal bravo em Portugal no período 1995-2010 traduz-se atualmente num desequilíbrio de mercado entre a procura e a oferta. Os resultados do 6º IFN (ICNF, 2013) revelam, relativamente ao 5º IFN (AFN, 2010), uma forte redução da área de pinheiro bravo. De modo a manter a estrutura da fileira do pinho torna-se fundamental aumentar a oferta de madeira a qual pode ser conseguida pelo aumento da área atual e pela renovação dos pinhais existentes visando o aumento da produtividade através da melhoria das práticas silvícolas. O aproveitamento da regeneração natural (RN) no pinhal, quando esta é abundante, é reconhecido como sendo uma prática com um potencial interessante para o proprietário florestal, sobretudo pela redução de custos associados quando comparado com técnicas de regeneração artificial – plantação ou sementeira.
A gestão de pinhais regenerados por RN levanta inúmeras questões ao proprietário florestal, as quais não têm resposta imediata por parte da comunidade científica e dos organismos de investigação e experimentação. As questões mais frequentes são: a) Qual a dimensão ideal das plantas/árvores de RN do povoamento para se intervir? b) Qual o número de plantas/árvores que deve permanecer no povoamento? c) Como fazer a redução do número de plantas/árvores (ex., tipo de máquina, sistema de abertura de faixas)? d) Qual a gestão mais adequada dos resíduos produzidos? e e) Qual o impacto que a remoção das plantas/árvores tem ao nível do solo (ciclo de nutrientes, características estruturais do solo, processos erosivos associados)?
A quantificação, em termos de carbono, das diferentes opções a considerar na resposta às questões deve ser feita numa ótica de minimização de emissões/maximização de sequestro de carbono.
As respostas às questões acima terão de ser função, entre outros, das características edafoclimáticas, da abundância e dispersão da RN, da dimensão da propriedade e dos custos associados.
Objetivos visados Com este Grupo Operacional (GO) vai-se ao encontro das preocupações da fileira do Pb e que estão expressas na Agenda de Investigação definida pelo Centro de Competências do Pinheiro Bravo – CCPB (2015), em particular, nos eixos de investigação “Aumento de produção e produtividade/Modelos de gestão” e “Minimização de riscos e perigos/Fogos florestais”.
O objetivo geral é obter informação que permita dinamizar, em espaço rural, a economia associada à fileira do Pb, promovendo a identificação das melhores abordagens de condução silvícola dos povoamentos de pB, por aproveitamento e gestão da RN.
São objetivos específicos:
1. Definir e testar modelos de aproveitamento da RN;
2. Avaliar os modelos de aproveitamento da RN definidos em 1 nos seguintes aspetos:
2.1 Avaliar o crescimento e desenvolvimento das árvores;
2.2 Avaliar o impacto no ciclo de nutrientes, nos processos erosivos desencadeados e nas características estruturais do solo;
2.3 Avaliar as dinâmicas de carbono;
2.4 Avaliar os custos associados à implementação modelos.

- AFN, 2010. Inventário florestal nacional, Portugal continental, IFN5 2005-2006. Autoridade Florestal Nacional.
- Centro PINUS 2014. Pinus Press nº 32, Outubro, Centro PINUS.
- CCPB 2015. Agenda portuguesa de investigação da fileira do pinho. Centro de Competências do Pinheiro Bravo, Centro PINUS.
- ICNF 2013. Áreas dos usos do solo e das espécies florestais de Portugal continental. Resultados preliminares. Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
- Louro G, Marques H, Salinas F, 2000. Elementos de apoio à elaboração de projetos florestais. Estudos e Informação, nº 320, Direção Geral das Florestas, Lisboa.
- Oliveira A, 1999. Manual de boas práticas para o pinheiro bravo. Centro PINUS. http://www.centropinus.org/img/publicacoes/2/manual01.pdf.
- Rainha M, 2015. Técnicas e operações de condução de povoamentos sobrelotados de pinheiro bravo. ICNF, Lisboa
- Rosmaninho R, 2012. Instalação e condução a custos mínimos. Seminário Mais e Melhor Pinhal, Painel 2: Incentivo ao investimento: aumentar a rentabilidade do pinhal, Cantanhede. http://www.centropinus.org/img/ficheiros/file/ICNFRuiRosmaninho.pdf.
- Serrada R, Montero G, Reuqe J, 2008. Compendio de selvicultura aplicada en España. INIA, Madrid.
Tipologia de resultados a atingir e potenciais beneficiáriosResultados a atingir:
1. Modelos silvícolas de gestão de povoamentos de pinheiro bravo por aproveitamento da regeneração natural a aplicar em diferentes contextos físicos e económicos
2. Produtividades associadas aos diferentes modelos, por contexto de aplicação
3. Carbono fixado nos povoamentos florestais, por contexto de aplicação
4. Impactos dos diferentes modelos silvícolas ao nível do solo
5. Aumento da área efetiva e da produtividade de povoamentos de pinheiro bravo

Beneficiários: Gestores e proprietários florestais
InterlocutorDomingos Lopes
MoradaUTAD - Departamento de Ciências Florestais e Arquitectura Paisagista. Quinta de Prados
LocalidadeVila Real
Código postal5000 - 801
Telefone351259350555
Iniciativa semelhante 
  

 


Desenvolvido pela informática da DGADR
WAI-A