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Iniciativa - mais informação
parceiro responsável pela parceriaAPPIZÊZERE - Associação de Proteção Integrada e Agricultura Sustentável do Zêzere
Designação da parceria PrunusFito
Iniciativa a desenvolverAvaliação do impacto de alguns inimigos (pragas e doenças) nas culturas das prunóideas na região da Cova da Beira e avaliação da eficácia de diferentes meios de luta no controlo das mesmas.
Parceiros
Prioridade TemáticaAumento da eficiência dos recursos na produção agrícola e florestal
Domínios
NUTS IContinente
Identificação do problema ou oportunidadeA Cova da Beira é uma zona de produção por excelência de prunóideas, principalmente cereja e pêssego, sendo a região com maior área ocupada por estas culturas e maior produção a nível nacional.
Sendo culturas já bem enraizadas no contexto regional e havendo uma enorme tradição no seu cultivo, têm vindo a ser alvo de problemas fitossanitários emergentes na região e de agravamento de outros e que têm sido responsáveis por elevadas perdas nos pomares: Drosophila suzukii surgiu em pomares de cerejeiras da região no ano de 2013, contudo foi em 2015 que a sua presença foi mais notada, tendo ocasionado estragos importantes nalgumas cultivares e em diferentes parcelas; a cigarrinha-verde das prunóideas (Asymmetrasca decedens), identificada em 2014 pela primeira vez em Portugal Continental, na Beira Interior, causando estragos em pomares de pessegueiro, cerejeira, ameixeira e damasqueiro. Com uma expressiva incidência nos pessegueiros, principalmente em novas plantações, têm surgido importantes cancros parasitários, provocados por uma bactéria (Pseudomonas syringae) e/ou fungo (Valsa sp.), com maior ou menor extensão e que têm levado à morte de parte das plantas ou à totalidade das mesmas, registando-se avultados prejuízos nas parcelas onde as doenças estão sinalizadas.
A mosca do mediterrâneo (Ceratitis capitata) é um inimigo identificado na região há já bastantes anos, mas tem sido um problema crescente; afetando grande parte das cultivares com colheita a partir de meados de Julho, atingindo maiores proporções na região a sul da serra da Gardunha.
Os ratos são, atualmente, à semelhança da mosca do mediterrâneo, um problema que tem vindo a atingir proporções consideráveis e são responsáveis por elevados prejuízos nos pomares de prunóideas desta região, com especial relevância em pessegueiros, fazendo destes, um dos inimigos potenciais para a cultura e que rapidamente atingirá posição de inimigo-chave.
Objetivos visados Cancros -monitorizar a(s) doença(s); avaliar as condições edafoclimáticas locais, verificando se existe algum padrão de dispersão da(s) doença(s) e monitorizar essa dispersão na região; observar as relações entre as condições dos locais, as cultivares e a incidência dos cancros, identificando práticas culturais que diminuam a probabilidade da sua instalação; estabelecer um plano de atuação regional que vise a manutenção da sanidade dos pomares e o aumento da produtividade pela diminuição de perdas de plantas
Drosophila suzukii e Ceratitis capitata -desenvolver e/ou aplicar em campo métodos de monitorização das populações destas moscas aferindo a sua exequibilidade face às condições da região; identificar fatores de risco; identificar os iscos e armadilhas mais eficazes para monitorização ou para captura em massa; definir estratégias preventivas de proteção, avaliar a eficácia de meios de proteção inovadores e a conjugação de medidas (preventivas e químicas) na limitação da proliferação das pragas; identificar, das soluções químicas homologadas, as mais eficazes no controlo das moscas e a melhor oportunidade de tratamento, face às limitações de uso
Cigarrinha-verde -monitorizar o ciclo de vida da praga; avaliar, em 3 datas, o efeito da data da poda em verde em pessegueiros, na sua susceptibilidade à praga; monitorização pontual e não sistemática da dispersão desta no país; sensibilizar os produtores para a importância da instalação precoce de armadilhas para monitorização seguindo uma abordagem preventiva no controlo da praga
Ratos -identificar/monitorizar a praga; avaliar as condições dos pomares e a sua envolvência, verificando se existe um padrão de dispersão e monitorização dessa dispersão; observar as relações entre essas condições e a incidência da morte de plantas por ataque de ratos, definindo as práticas culturais que limitam a sua instalação e progressão; estabelecer um plano de atuação regional visando a sanidade dos pomares e o aumento da produtividade
Tipologia de resultados a atingir e potenciais beneficiáriosCancros em pessegueiro
(d1) caracterização do(s) ciclo(s) de vida típico(s) das doenças nos locais observados; (d2) definição das metodologias para identificar os períodos mais favoráveis ao desenvolvimento das práticas culturais que podem contribuir para a diminuição do inóculo e, do mesmo modo, estabelecer as práticas culturais a evitar, relacionando-as com as condições verificadas, de forma a evitar a dispersão dos cancros bióticos; (d3) identificação das condições ótimas para a instalação e desenvolvimento das doenças como forma de minimizar a incidência e severidade dos cancros e deter informação suficiente que permita esclarecer os produtores para, no limite, evitar a plantação do pessegueiro em locais menos indicados.
Drosophila suzukii em cerejeira
(d1) caracterização do ciclo de vida típico da praga na região; (d2) identificação do período óptimo para colocação das armadilhas para monitorização deste inimigo; (d3) identificação dos principais hospedeiros e fatores de risco para a espécie, tentando estabelecer uma estratégia de ação para a região, tendo em conta a enorme polifagia e a rápida progressão da praga; (d4) definição da metodologia para identificar os períodos ideais para o combate à praga; (d5) sensibilização dos fruticultores relativamente à importância económica dos ataques desta mosca e à importância fundamental do seu papel na proliferação da mesma.
Ceratitis capitata em pessegueiro
(d1) caracterização do ciclo de vida da praga na região; (d2) identificação do período óptimo para colocação das armadilhas para monitorização deste inimigo; (d3) identificação dos principais hospedeiros e fatores de risco para a espécie, tentando estabelecer uma estratégia de ação para a região, tendo em conta a enorme polifagia e a rápida progressão da praga; (d4) definição da metodologia de identificação do risco e oportunidade de tratamentos; (d5) sensibilização dos fruticultores relativamente à importância económica dos ataques da mosca e à importância da sua atuação na diminuição da proliferação da mesma.
Cigarrinha-verde em prunóideas
(d1) caracterização do ciclo de vida típico da praga nos locais observados; (d2) definição da metodologia para identificar os períodos ideais para o combate à praga; (d3) identificação do período óptimo para realização da poda em verde; (d4) identificação das zonas em Portugal continental em que a praga já se encontra presente.
Ratos em prunóideas
(d1) caracterização do(s) ciclo(s) de vida típico(s) da(s) praga(s) nos locais observados; (d2) identificar os períodos mais favoráveis à aplicação de práticas culturais que podem contribuir para a diminuição da incidência de ataques às culturas; (d3) identificação das condições ótimas para a instalação e desenvolvimento da praga como forma de minimizar a incidência e severidade dos ataques às culturas, deter informação suficiente que permita elucidar os produtores, realçando a importância do seu papel na limitação dos ataques.
Em suma: Estabelecer estratégias integradas de proteção fitossanitária dos inimigos enunciados. Tendo em conta que são problemas de âmbito regional, os potenciais beneficiários serão todos os produtores de pêssego e cereja da região, as associações e os seus técnicos, as instituições de ensino, em última análise os produtores de prunóideas de outras regiões que daqui possam vir a obter conhecimentos.
InterlocutorAnabela Barateiro
MoradaAvenida Eugénio de Andrade - Lote 80 r/c Esc. 1 e 2
LocalidadeFundão
Código postal6230 - 291
Telefone275084080
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