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parceiro responsável pela parceriaINIAV - Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P.
Designação da parceriaCompetitiveSouthBerries - Pequenos frutos competitivos e sustentáveis: técnicas culturais inovadoras para o alargamento da época de produção.
Iniciativa a desenvolverAumentar a competitividade do setor de pequenos frutos na região sul através do desenvolvimento e demonstração de tecnologias de produção inovadoras assegurando a sustentabilidade dos sistemas e a valorização dos recursos genéticos endógenos.
Parceiros
Prioridade TemáticaMelhoria da integração nos mercados
Domínios
NUTS IContinente
Identificação do problema ou oportunidadeA produção e a procura mundial dos pequenos frutos têm crescido nos últimos anos, com aumento significativo na Europa, o principal mercado das exportações nacionais. Portugal, pela sua dimensão, não pode ser um importante competidor em volumes de produção, mas pode ocupar uma razoável faixa de mercado com produções de qualidade. Por outro lado, existem espécies endémicas ainda não exploradas comercialmente (camarinhas e amoras silvestres), cujo fruto pode constituir uma nova oportunidade em nichos de mercado.
Algumas regiões possuem boas condições edafo-climáticas para a produção de época e outras para a produção fora-de-época de pequenos frutos. A região do litoral Alentejano é o local privilegiado para a produção precoce de primavera e tardia de outono, e o Algarve a região por excelência para a produção de Inverno, com vantagens em relação a alguns países da orla mediterrânea.
Tendo em conta o levantamento das necessidades da produção ao nível das várias culturas que integram os pequenos frutos no respeitante: à melhoria e sustentabilidade dos sistemas produtivos, à adaptação da produção às oportunidades dos mercados internos e de exportação e à vantagem competitiva da região sul do país pelas excelentes condições climáticas, considera-se uma oportunidade inovar/desenvolver tecnologias de produção sustentáveis e competitivas com vista ao alargamento da época de produção e consequentemente aproveitar as oportunidades de mercado, particularmente de exportação pela valorização que atribui aos pequenos frutos fora de época.
Esta iniciativa promove o setor dos pequenos frutos, tornando-o mais eficiente na utilização dos fatores de produção, alargando a produção para um período de maior valorização económica e inovando os atuais sistemas de produção numa ótica da sustentabilidade, procurando novos nichos de mercado.
Objetivos visados O objetivo principal desta parceria é inovar ao nível das tecnologias de produção para as culturas alvo, tirando partido da vantagem competitiva da região sul do país pelas suas excelentes condições edafo-climáticas, permitindo o alargamento da época de produção e consequentemente obtenção de produção para disponibilizar no mercado internacional com variedades de interesse (qualidade, produtividade e valorização de mercado).
Considerando cada uma das culturas alvo temos como objetivo específico:
a) Cultura da framboesa: otimização da técnica de produção com lançamentos pré-tratados (indução floral e dormência) para obtenção de frutos de fevereiro a março;
b) Cultura do morango: desenvolvimento da tecnologia de produção com plantas tray/motte, em cultura protegida sem solo, para produção de frutos entre novembro e março;
c) Cultura do mirtilo: desenvolvimento da produção de mirtilos em solo e substrato e com manipulação do ciclo produtivo tendo como objetivo a produção de frutos entre março – maio (antecipada) e setembro - outubro (tardia);
d) Cultura da amora: otimização da técnica de produção com lançamentos pré-tratados (indução floral e dormência) com modelação das horas de frio e unidades de calor para a produção de frutos entre março e maio;
e) Espécies endémicas: introduzir em cultura os genótipos de interesse com base na qualidade do fruto e da produção tendo em vista os mercados de exportação;
f) Desconhecendo-se o impacto destas tecnologias na ocorrência das pragas e doenças, é necessário o acompanhamento das mesmas para uma eficaz e atempada atuação.

Tipologia de resultados a atingir e potenciais beneficiáriosO resultado direto desta parceria será a inovação ao nível das tecnologias de produção (itinerários técnicos) que nos permitirão uma maior valorização e acesso aos mercados de exportação. Este resultado estará disponível através de folhetos de divulgação com a descrição das inovações tecnológicas para as culturas alvo e pequenos vídeos ilustrativos das fases mais importantes de cada itinerário/cultura.
Na cultura da framboesa, atendendo à fraca oferta do fruto no período de fevereiro e março, aumentar-se-á a produtividade das plantas através da utilização de cultivares remontantes neste período desfavorável do ano através de 3 ciclos de produção por ano, facto que só por si representará um grande acréscimo do rendimento dos produtores.
Na cultura do morango, a utilização de plantas tray, com maior capacidade reprodutiva em relação a outros tipos de material vegetal, por possuírem já flores que foram diferenciadas na fase do viveiro, permitirá aumentar a produtividade da cultura e gerar uma maior competitividade e rendimento dos produtores.
Na cultura do mirtilo com a utilização de cultivares de “Southern Highbush” cultivadas em cultura protegida, na região sul do país, será possível a Portugal fornecer os mercados no início da primavera e com cultivares do tipo “rabbiteye” produzir quando não há mirtilos frescos no mercado mundial, após o termo da produção europeia e antes do início da produção do hemisfério sul.
Na cultura da amora será desenvolvida metodologia que permita aos produtores prever a época de produção das suas plantas tratadas pelo frio, através da modulação das horas de frio e dos graus dias de crescimento, indicador que nos permite calcular o máximo de antecipação possível para esta cultura e fazer previsões de colheita fundamentais na abordagem aos mercados de exportação. Desta forma será possível aos produtores alargar o período de produção de amoras mais cedo na primavera e mais tarde no outono.
Os novos frutos com classificação de silvestres, as amoras e as camarinhas, são uma oportunidade de introduzir novos frutos no mercado, mantendo Portugal como o país inovador por excelência no mercado dos pequenos frutos.
O aperfeiçoamento e a inovação de tecnologias de produção para as culturas alvo permitirá aos produtores manter o estatuto dos mais competitivos na europa na produção de pequenos frutos.
Este conhecimento será divulgado por todos os técnicos e produtores de pequenos frutos ao nível nacional, e permitirá propor adaptações às outras regiões do país, com base em resultados técnicos fiáveis através da publicação do manual ”Novas tecnologias de produção de pequenos frutos fora de época”.
Como os produtores pertencentes a este grupo operacional fazem parte de organizações de produtores e são dos maiores exportadores de pequenos frutos portugueses, será possível obter elevados resultados na divulgação e promover um efeito de "cópia" junto de outras empresas. O INIAV, I.P. e o COTHN têm colaborado desde a criação do Centro na promoção e divulgação dos pequenos frutos garantindo, assim, que a informação que chegará a todos o operadores da forma correta e acessível.
InterlocutorPedro Brás de Oliveira
MoradaUEIS-Sistemas Agrários, Florestais e Sanidade Vegetal, Av. República
LocalidadeOeiras
Código postal2780 - 157
Telefone214403500
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