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parceiro responsável pela parceriaINIAV - Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P.
Designação da parceriaFDCONTROLO
Iniciativa a desenvolverImportância dos hospedeiros alternativos (plantas, insetos, vitis abandonada) na dispersão da doença da Flavescência dourada da vinha e das populações de Scaphoideus titanus nas Sub-Regiões vitivinícolas do Cávado e do Lima. Avaliação do nível de sensibilidade de combinações PE/Casta.
Parceiros
Prioridade TemáticaAumento da eficiência dos recursos na produção agrícola e florestal
Domínios
NUTS IContinente
Identificação do problema ou oportunidade"Nos diferentes ecossistemas agrícolas portugueses, a vinha desempenha um papel primordial na economia nacional. A Flavescência Dourada (FD) é um dos mais graves problemas fitossanitários que afeta a produção vitivinícola nacional sendo considerada uma doença de quarentena incluída na legislação europeia (Diretiva 2000/29/CE). A FD foi detetada em Portugal no ano 2007, nos Vales do Lima e do Cávado, em pleno coração da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, e levou a Autoridade Fitossanitária Nacional (DGAV) a tomar medidas de carácter nacional, como o arranque das plantas infetadas, tratamentos obrigatórios contra o inseto vetor e aplicação de tratamento por água quente aos materiais de propagação vegetativa oriundos de zonas afetadas pela FD.
Não obstante essas medidas estarem a ser cumpridas pelos viticultores há já vários anos, é recorrente o aparecimento de novas cepas ou parcelas infetadas, com repercussão negativa no rendimento dos mesmos. Para aumentar a eficácia das medidas atualmente implementadas torna-se necessário considerar que outros fatores, para além dos considerados até agora, podem favorecer o risco de incidência e prevalência da doença na Região dos Vinhos Verdes. Os outputs deste projeto contribuirão para uma estratégia integrada de controlo da FD, incorporando e avaliando o impacte da envolvente das parcelas de vinha na dispersão da doença, designadamente a presença e abundância de hospedeiros secundários (plantas e insetos) na Região.
Atualmente, a FD está presente um pouco por toda a Região Demarcada dos Vinhos Verdes tendo obrigado, direta ou indiretamente, ao arranque e reestruturação antecipada de várias centenas, senão milhares, de hectares de vinha, com grande redução no rendimento dos viticultores.
O problema não se encontra controlado, urgindo aprofundar conhecimentos que visem a melhoria da estratégia de luta para o controlo da FD. Os factos referidos justificam supremos esforços para impedir a disseminação da FD e do vetor no país.
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Objetivos visados "Após o levantamento das necessidades junto dos viticultores e viveiristas das Sub-Regiões do Minho fortemente afetadas pela FD, e que neste Plano de Ação estão representadas pela AVITILIMA e viveiros Rui Belchior propõem-se os seguintes objetivos: (1) avaliar o papel de plantas hospedeiras alternativas, vitis abandonadas e outros possíveis insetos vetores, na expansão e/ou permanência da FD na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, disponibilizando aos viticultores knowhow até à data inexistente em Portugal, cujos resultados poderão ser integrados no PAN-FD e contribuir para um controlo mais eficaz da doença no país (2) disponibilizar ao agricultor ferramentas inovadoras de monitorização do ST (deteção remota) (3) escolher e multiplicar binómios porta enxerto/casta menos sensíveis à FD, que possam contrariar a disseminação da doença
Não existem dados disponíveis para as principais castas utilizadas na Região.
Os resultados a obter terão aplicação imediata ao longo da execução do projeto, pelo que está prevista a sua ampla divulgação junto dos setores vitivinícola e viveirista, dos técnicos de outras empresas privadas e do Ministério da Agricultura (em particular a DGAV) que lidem diretamente com a produção vitivinícola e/ou a proteção fitossanitária das culturas, possibilitando a integração dos resultados obtidos na melhoria da estratégia de controlo da FD no país.
Os resultados a obter neste projeto permitirão melhorar a eficácia das medidas de controlo da doença da Flavescência dourada, aumentar a capacidade produtiva da região dos Vinhos verdes e um uso mais sustentável de pesticidas no combate ao inseto vetor ST.
Os dois Projetos complementam-se entre si. O 1º visa, em particular, contribuir para a contenção da dispersão da doença da Flavescência dourada; o 2º pretende, através da utilização de binómios PE/castas menos sensíveis à FD, diminuir a disseminação da FD e minimizar as perdas de produção.
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Tipologia de resultados a atingir e potenciais beneficiários"As tarefas deste projeto incidem na avaliação do papel de plantas hospedeiras alternativas, vitis abandonadas e outros possíveis insetos vetores, na expansão e/ou permanência da FD na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, disponibilizando à fileira ‘know how’ até à data inexistente em Portugal, e cujos resultados obtidos ao longo do projeto, poderão ser integrados anualmente no Plano Ação Nacional de controlo da doença da Flavescência Dourada, PAN-FD, e, assim, contribuir para o controlo mais eficaz desta doença no país. É, também, importante para a fileira vitivinícola saber a que nível alguns binómios ‘casta/porta-enxerto’ podem determinar a ocorrência de maiores ou menores prejuízos devido à FD nas suas vinhas, e contrariar a dispersão da doença nas parcelas e para zonas vizinhas.

Assim, os resultados a atingir são:

- Incrementar a competitividade dos produtores de vinha e de vinho na região do Minho através da adoção de introdução de novos dados sobre a epidemiologia da doença que irão permitir uma nova dinâmica de controlo da doença da Flavescência Dourada da videira e do seu inseto vetor Scaphoideus titanus Ball (ST);

- Capacitar a atividade viveirista de informação sobre o comportamento de diferentes binómios ‘porta enxerto/casta’ à infeção pela Flavescência Dourada em que serão utilizadas variedades recomendadas em cada sub-região vitivinícola, como o Loureiro, Arinto, Vinhão, Alvarinho, Padeiro de Basto e Touriga Nacional, em combinação com os porta-enxertos mais usuais (1103P, 196-17, 110R), tendo como resultado direto e imediato a multiplicação das combinações mais favoráveis que irão contribuir para a diminuição da dispersão da doença na região;

-Introduzir medidas inovadoras de monitorização e deteção precoce da presença do vetor ST, através do uso das ‘armadilhas inteligentes’ em campo e nos viveiros onde a tolerância de presença do vetor é zero;

-Aumentar os rendimentos dos viticultores pelo menor uso de pesticidas devido à deteção precoce do inseto vetor, ST;

-Os outputs deste projeto poderão ser implementados noutras regiões, em particular nas regiões vitivinícolas vizinhas, e restantes, o que faz aumentar o número de stakeholders.

Os principais beneficiários deste Grupo Operacional serão os parceiros-chave, os multiplicadores/viveiristas de materiais de propagação vegetativa, os produtores vinha e respetivas associações da região do Minho, as empresas, os Serviços oficiais de controlo da FD e as Instituições de investigação. De salientar que todas as ações de controlo da doença na região do Minho é determinante para a sustentabilidade de todas as outras regiões vitivinícolas, uma vez que está em causa a contenção da Flavescência Dourada e do seu inseto vetor S.titanus, assim como impedir a sua disseminação para o resto do país.
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InterlocutorEsmeraldina do Nascimento Agostinho de Sousa
MoradaINIAV/UEIS-SAFSV, Quinta do Marquês
LocalidadeOeiras
Código postal2780 - 157
Telefone214403500
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