Os parceiros integrados
nesta iniciativa e as suas áreas de trabalho são os seguintes:
Escola Superior Agrária
de Santarém (ESAS/IPSANTAREM) – Coordenador da
parceria
Área de trabalho
principal: Definição dos novos itinerários técnicos, aspetos fitotécnicos a alterar
e avaliação dos efeitos dos produtos/técnicas de produção a introduzir quer ao
nível da biota solo quer ao nível da produtividade e da resistência das culturas
principais.
Instituto Nacional de
Investigação Agrária e Veterinária (INIAV)
Área de trabalho
principal: Avaliação dos efeitos na biota do solo na sequência da alteração dos
itinerários técnicos.
Centro Operativo e Tecnológico
Hortofrutícola Nacional-Centro de Competências (COTHN-CC)
Área de trabalho
principal: Definição dos novos itinerários, aspetos fitotécnicos a alterar,
divulgação dos resultados e ações de capacitação e de demonstração junto da
produção
Associação
Interprofissional de Horticultura do Oeste (AIHO)
Área de trabalho
principal: Tarefas de interlocutor com a produção na região, mediador e responsável
por divulgação dos resultados e ações de demonstração junto da produção
FERTIPRADO
Área de trabalho
principal: responsável pelo desenvolvimento do produto, formulação e avaliação do
mercado
Sociedade Agrícola S.
João de Brito
Área de trabalho
principal: Facultar campo de produção onde serão
testados os produtos usados para as culturas de cobertura e os meios físicos e
materiais necessários à sua execução.
Arminda
Aurora D. H. Luz
Área de trabalho
principal: Facultar campo de produção onde serão
testados os produtos usados para as culturas de cobertura e os meios físicos e
materiais necessários à sua execução.
Rumiagro
Área
de trabalho principal: Facultar
campo de produção onde serão testados os produtos usados para as culturas de
cobertura e os meios físicos e materiais necessários à sua execução.
Para a manutenção da competitividade e aumento da resiliência do setor hortícola, no contexto de alterações climáticas (aumento das temperaturas, alteração do regime pluviométrico entre outros episódios extremos), torna-se imperativa a inovação e diversificação no setor. A proposta da iniciativa SoiLife1st incide na implementação e adoção, pelas PME, de um conjunto de práticas e soluções técnicas orientadas para o aumento do teor de matéria orgânica nos solos e melhor drenagem para a gestão mais eficiente da água e melhoria da fertilidade dos solos. Das medidas a adotar destaca-se a introdução de:
•
espécies/variedades mais adaptadas (menores necessidades hídricas, mais tolerantes às variações de temperaturas, ciclos curtos);
•
práticas melhoradoras adaptadas às sucessões culturais como p.e. consociações utilizadas em culturas de cobertura ou de espécies em estreme;
•
micorrizas que contribuem para a melhoria da produção vegetal, maior tolerância a situações de stress biótico e abiótico;
•
organismos benéficos para controlo de riscos bióticos.
Considerando o exposto, apresenta-se, de forma simplificada, as atividades do plano de ação e o envolvimento dos parceiros com afetação de tarefas (Tn) e responsabilidade na sua execução.
T1. Coordenação e gestão (ESAS);
T1.1. reuniões de acompanhamento individualizadas com os parceiros (ESAS/parceiro);
T1.2. reuniões de planeamento & balanço (todos)
T2. Caraterização dos sistemas hortícolas específicos de cada uma das 3 regiões alvo;
T2.1 identificação das fragilidades dos itinerários técnicos relativas à gestão dos recursos e das oportunidades de inclusão/adoção de técnicas/práticas melhoradoras objetivamente direcionadas (espécies mais adaptadas, misturas de espécies, consociações, culturas intercalares e/ou cobertura, sucessões culturais, organismos benéficos), tendo em consideração as especificidades dos sistemas e regiões alvo (todos os parceiros, em especial as PME);
T2.2 seleção e adoção das práticas disponíveis para cada trinómio região/cultura/problema (AIHO, COTHN-CC, Fertiprado e todas as PME de produção da parceria);
T2.2.1 desenvolvimento e produção sementes/consociações adaptadas aos itinerários técnicos (Fertiprado)
T2.3 avaliação e monitorização dos parâmetros físicos e biológicos do solo e da água visando uma gestão sustentável dos recursos (ESAS, INIAV e COTHN);
T3. Escolha dos melhores indicadores para avaliação e comunicação das práticas e técnicas implementadas. Os indicadores terão como foco a comunicação com todos os stakeholders envolvidos nos processos produtivos (os mercados, os decisores técnicos e políticos e os produtores);
T3.1 indicadores de biodiversidade, de resiliência das culturas agrícolas, da estrutura e da saúde do solo, do uso eficiente da água (todos os parceiros);
T4. Capacitação e Demonstração;
T4.1 organização e divulgação das ações de capacitação de curta duração (COTHN-CC, AIHO);
T4.1.1 fórum de discussão (todos os parceiros);
T4.2 dias abertos (COTHN-CC, AIHO PME parceiras);
T4.2.1 networking (todos os parceiros);
T4.3 realização e suporte técnico de brochuras/ fichas com as medidas a adotar (ESAS, INIAV, COTHN-CC, AIHO, FERTIPRADO e PME de produção incluídas na parceria);
T4.4 workshop final com apresentação alargada de resultados (todos)